Após polícia arquivar caso, laudo particular afirma que Ademir morreu asfixiado

Após o laudo da Polícia Federal concluir que não houve crime na morte do vendedor Ademir Gonçalves Costa, em janeiro deste ano, durante uma abordagem da Receita Federal na aduana brasileira da Ponte da Amizade, a defesa da família de Ademir apresentou na quarta-feira (5) o laudo particular apontando que a morte foi causada por asfixia.

O advogado Wilson Neres, informou que com o laudo contrário, irá pedir a reabertura do caso, arquivado pela polícia. “Solicitamos a exumação do corpo, para fazer a comprovação disso por um laudo oficial. Pedimos também a reprodução simulada desses fatos”, disse.

O laudo oficial do Instituto Médico-Legal, pedido pela Polícia Federal, afirma que Ademir morreu por intoxicação exógena, ou seja, causada por algum agente de fora do corpo.

Em nota, a Receita Federal informou que considera que o inquérito policial foi conduzido com seriedade e transparência e arquivou o caso. Leia a nota:

O Ministério Público Federal promoveu, nesta terça-feira (04), o arquivamento do Inquérito Policial 0042/2017, conduzido pela Polícia Federal em Foz do Iguaçu, que apurou as circunstâncias da abordagem e do óbito de Ademir Gonçalves Costa em 28/01/2017 na Aduana da Ponte Internacional da Amizade.

A Receita Federal considera que o inquérito policial foi conduzido com seriedade e transparência pelos órgãos competentes, sendo que o Ministério Público acompanhou de perto todo o processo. Os fatos foram devidamente esclarecidos comprovando que os servidores da Receita Federal agiram adequadamente na abordagem e na prestação de socorro.

Atenciosamente,

Assessoria de Comunicação
Delegacia da Receita Federal do Brasil em Foz do Iguaçu/PR

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