Sessão da Câmara teve protesto contra o vereador Protetor Jorge


A 5° sessão do mês de junho da Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu foi marcada por protestos na manhã desta terça-feira (20). Um pequeno grupo de manifestantes estendeu faixas na plenária, com frases contra o vereador Jorge Soares Ferreira (Protetor Jorge), condenado pela Justiça há quatro anos de prisão por improbidade administrativa. As críticas também se estenderam ao presidente do legislativo municipal, vereador Rogério Quadros, que não se manifestou sobre a situação política de Protetor Jorge.

Mesmo com a presença dos manifestantes, as sessões ordinárias e extraordinárias seguiram a pauta prevista, com leitura de requirimentos e indicações. Ainda na sessão, foi aprovada a entrega do título de Cidadão Honorário à Paulo Roberto de Vasconcelos, com data ainda a ser definida.

Na segunda-feira (19), a Justiça Federal anunciou a negativa do pedido de liminar que pretendia suspender e arquivar o processo disciplinar do Conselho de Ética que pode levar à cassação dos cinco vereadores presos pela Polícia Federal no final do ano passado, durante a 6° fase da Operação Pecúlio. O pedido de suspensão foi feito pela defesa do vereador afastado Edílio Dall’gnol.

Protetor Jorge

O vereador Protetor Jorge, eleito em seu primeiro mandato em outubro de 2016, foi condenado a quatro anos de prisão e a pagamento de multa, pelo crime de improbidade administrativa, quando ocupava o cargo de diretor de Saúde da Prefeitura de Santa Terezinha de Itaipu, durante a administração da prefeita Ana Carlessi, também condenada na mesma ação.

As irregularidades foram cometidas em 2009, quando a então prefeita contratou uma empresa para prestar serviços na área da saúde sem licitação. O contrato para a implantação, execução, acompanhamento e avaliação do “Programa Saúde para Todos”, além de serviços no Pronto Atendimento Municipal, por 18 meses era de pouco mais de R$ 1,5 milhão.

O Ministério Público denunciou a contratação, entendendo que a prefeitura deveria ter feito uma licitação, e não uma contratação emergencial.

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