Servidores municipais aceitam proposta da prefeitura de reposição de 3,98%

A Assembleia Geral com as bases do SINPREFI (Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu) e do SISMUFI (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) realizada na sexta-feira (19), na sede do SISMUFI, no Centro de Foz do Iguaçu. Durou uma hora. A maioria dos presentes aprovou a reposição de 3,98%, calculada com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Quem apresentou a proposta da Prefeitura de Foz do Iguaçu foi o vice-prefeito Nilton Bobato, acompanhado pelo secretário da Fazenda, Erton René Neuhaus e por funcionários da pasta.

O secretário da Fazenda de Foz do Iguaçu justificou que há uma restrição geral que impede a Prefeitura de acatar os 0,02% a mais, conforme pediram os representantes sindicais em reunião realizada nesta sexta-feira, 19, pela manhã, no prédio do gabinete. “O município atingiu o limite prudencial e, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, só pode repassar perda inflacionária,” explicou Erton René Neuhaus. A presidente do SINPREFI, Maria Rice lamentou: “Infelizmente, não temos saída. Vamos fazer uma paralisação pra que? Pra pedir mais se a própria lei do governo diz que é só isso? É difícil de aceitar, mas eles não estão dando a menos, estão dando o que é de direito.” Pela proposta da Prefeitura, a reposição será paga em parcela única. Atualmente, Foz do Iguaçu tem cerca de 6 mil servidores públicos municipais.

Prefeitura abre rodada de negociações

Além da reposição salarial, pela proposta, o município se dispõe a abrir mesa de negociações com reuniões mensais com os dois sindicatos: SINPREFI e SISMUFI. Entre os temas que serão tratados posteriormente estão: revisão do Plano de Cargos e Salários dos Servidores Públicos Municipais; realização de estudo para efetivação de Processo Seletivo permanente de professores da Rede Municipal de Ensino Fundamental e Educação Infantil, além de outras demandas específicas que poderão ser incluídas em pauta pelos líderes sindicais. “Assim poderemos sentar e negociar as pautas, conforme as prioridades que temos,” concluiu Maria Rice.

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