Foz emite alerta para doenças transmitidas pelo mosquito Aedes

A Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal da Saúde, emitiu um Alerta Epidemiológico para as três doenças recorrentes transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. São elas: zika, chikungunya e dengue. Para evitar uma epidemia, a prefeitura vem adotando medidas em toda a cidade.

O último Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes Aegypti exige que os cuidados sejam redobrados. O índice de 4,07% preocupa o Centro de Controle de Zoonoses. A cada 100 residências, pelo menos quatro apresentam foco do mosquito, tais como vaso de plantas, latas, sacolas e garrafas.

Esse número fez com a que a prefeitura organizasse uma força tarefa. Para combater a proliferação da dengue e demais doenças transmitidas pelo mosquito. À frente das ações de combate estão as secretarias municipais da Saúde, da Fazenda e do Meio Ambiente, que também contam com o apoio de outras secretarias.

São realizadas vistorias e também está em andamento a aplicação do fumacê, através de uma parceria com a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente está ofertando mutirões de limpeza para auxiliar a população, onde é possível descartar materiais grandes, que não é possível despejar no lixo comum, como sucatas, peças de carros, eletrodomésticos e móveis.
Neste momento, a Secretaria Municipal da Saúde está fazendo visitas nos imóveis para vistoria e orientação dos proprietários com o objetivo de eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti.

Os agentes de Combate às Endemias, do CCZ, fazem visitas de inspeção em todos os estabelecimentos públicos e privados como residências, terrenos baldios e comércios.

Por meio dessas ações, a Secretaria Municipal da Fazenda atende as situações encaminhadas para identificar o problema e estabelecer um prazo para a sua resolução. Caso a situação não seja resolvida, o proprietário também pode ser multado.

Dentro de suas atribuições, os agentes comunitários de saúde, das Unidades Básicas de Saúde (UBS), também realizam visitas de orientação aos moradores e o acompanhamento de pacientes com suspeita de ter contraído alguma doença transmitida pelo mosquito para verificar sua evolução e evitar o agravamento da doença.

“Estamos em estado de alerta, mas não estamos em epidemia, pois estamos fazendo todas as ações para prevenir uma possível epidemia. O aumento do índice de pluviosidade (chuva), aliado ao aumento da temperatura favorecem a proliferação do mosquito,” esclarece o coordenador do setor de Educação e Saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Thiago Cavalcante.

Ainda de acordo com Cavalcante, a pessoa que apresentar os sintomas como febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, e dores nos ossos e articulações deve procurar uma unidade de saúde.
Os casos mais graves serão atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24hs João Samek ou a UBS Maracanã, que no momento funciona como Pronto Atendimento 24hs.

PMFI

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