O juiz da 3ª Vara de Fazenda Federal, Pedro Aguirre, permitiu na quarta-feira (9) que o ex-secretário de Saúde de Foz do Iguaçu, Charles Bortolo, tenha substituída a prisão preventiva por prisão domiciliar, com uso de monitoramento eletrônico, sem a necessidade de pagamento de fiança.
Bortolo estava preso na Penitenciária Estadual I de Foz do Iguaçu (PEF I), desde o dia 21 de junho deste ano. O ex-secretário foi preso pela Polícia Federal durante a deflagração da 3° Fase da Operação Pecúlio, suspeito de desviar verbas federais destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). A defesa alegou que não mais perduravam os requisitos da prisão preventiva.
A Justiça também concedeu benefício ao ex-secretário de Planejamento do Município, Valter Martins Schroeder, que recebeu habeas corpus. Schroeder também foi preso durante a 3° fase da Operação Pecúlio, investigado por supostos desvios de verbas oriundas do governo federal, para obras de mobilidade urbana em Foz do Iguaçu.
Valter Martins Schroeder teve prisão decretada após ser citado em duas delações, do ex-diretor de pavimentação Aires Silva e do empresário Nilton Beckers, que relataram o recebimento de propina para liberação de obras. Schroeder será monitorado por tornozeleira eletrônica e não precisou pagar fiança.