Empresários propõem campanha conjunta para Natal


Despertar o espírito natalino na região central. Esta foi uma das principais propostas dos empresários que participaram do “Você Faz a ACIFI”, nesta quinta-feira, 1º. Promovida pela Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu, a ação busca ouvir propostas da comunidade para o desenvolvimento econômico iguaçuense.

O encontro, ocorrido na Igreja São João Batista, contou com a participação de dezenas de empresários do centro comercial da cidade. Esta foi a sétima edição do circuito, que já passou pelos principais bairros da cidade. A próxima etapa será no Morumbi/Distrito Industrial, na terça-feira, dia 6.

O empresário Rodolfo Mertig, da Joalheria Citizen, foi o primeiro a falar, na reunião, da importância de pensar um Natal para além do modelo adotado nos últimos anos. “Precisamos pensar numa campanha ou promoção conjunta para aquecer as vendas no fim de ano”, afirmou.

Para o empresário José Matiuc, da Adrivar Modas, é preciso de uma parceria, empresários e entidade, para decorar a Avenida Brasil com Casa do Papai Noel, muitas luzes, anjos, entre outros enfeites. “Podemos contratar vários Papai Noel, organizar apresentações artísticas e fazer sorteios. É necessário inserir a comunidade no centro”, disse.

Sócio da Augge Joalheiros, Mauricio Costa destacou a necessidade de um bom planejamento para a organização do Natal. Segundo ele, os esforços, nos últimos anos, ficaram restritos aos comerciantes da Avenida Brasil. “A ACIFI tem representatividade para convidar os empresários das principais avenidas e ruas da região central”, declarou.

Já o comerciante Kamal Osman, do Kamalito, sugeriu aproveitar a disposição de todos para unir forças. Ele propôs um cronograma, reservando setembro para reuniões de planejamento. “Em outubro colocamos a mão no bolso e compramos os enfeites, principalmente as luzes. Assim até novembro já esta tudo decorado” disse.

Ainda dentro das propostas para aquecer o comércio da região central na reta final deste ano, o representante da Pernambucanas, Aldo Bandeira, sugeriu uma ação conjunta entre os empresários para promover uma grande liquidação de estoque simultânea, acompanha de marketing forte.

A Nadia Raquel Barofaldi da Silva, gerente da Calce Pague, por sua vez, solicitou apoio para divulgar o horário especial de funcionamento do comércio a partir de 1º de dezembro, bem como em feriados facultativos, quando é ampliado o expediente de atendimento ao consumidor. “Nós vamos funcionar em horários diferenciados, mas o cliente precisa saber disso”.

ACIFI – Após mediar e ouvir as sugestões dos comerciantes, o presidente da ACIFI, Leandro Teixeira Costa, afirmou que todas as propostas serão reunidas num documento. A entidade analisará todas as proposições e retornará num segundo momento para apresentar as propostas de ações efetivas para alcançar resultados concretos.

“Quanto ao Natal, formaremos grupos de trabalho para aprofundar cada proposta. Vamos, conjuntamente, resgatar o espírito natalino no comércio, incentivando as empresas a decorarem suas fachadas e lojas e movimentando os espaços públicos”, antecipou. “É um desafio enorme, mas vamos buscar as soluções possíveis”, completou.

Debate incluiu segurança, limpeza e estacionamento

Os empresários também cobraram a permanência constante de policiais e viaturas nas quadras da região central levando em conta o grande movimento de pessoas. Aldo Bandeira, da Pernambucanas, falou dos furtos, roubos e assaltos, que obrigam muitos estabelecimentos a contratar agentes de prevenção e segurança particular. “A gente vê poucos policiais e guardas no centro”, criticou.

Proprietária da Floricultura 24 horas, Val Baranoski alertou sobre a falta de limpeza das vias públicas. “Nós mesmos limpamos a calçada e a rua”, disse. “Estamos há 90 dias sem varrição de rua. O caminhão não está recolhendo as caixas de coleta, que estão cheias até a boca”, emendou o contador Elias Dandolini.

Por fim, o empresário Thiago Barudi, da Passagem Fácil, sugeriu dar preferência aos clientes no estacionamento regulamentado. “O motorista quer estacionar perto do comércio. Se não achar vaga, ele desiste e vai para outro lugar”, ponderou. Pediu ainda fiscalização no tempo limite de permanência na vaga, forçando a rotatividade dos veículos.

Assessoria Acifi

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