Laboratório Municipial reativado terá a demanda de quase 100 mil exames mês

A Coordenadora de Enfermagem e Geral de Estágios e Coordenadora de Implantação do Laboratório Municipal em Foz, Cristiane Ortega, participou do programa Contraponto, na manhã desta quarta-feira, 27, e falou sobre a reabertura do laboratório no municipal.

A coordenadora explicou que a parceria com a faculdade Uniamérica está sendo importante para a reativação dos serviços. Segundo Ortega, o posicionamento da faculdade é de apoiar a reestruturação do laboratório no município. “Não iniciaríamos uma parceria se o objetivo fosse terceirizar o serviço. O município está assumindo o que é dele. ” Ressaltou.

Ortega lembrou que o município nunca conseguiu tocar sozinho os serviços do laboratório municipal. “Antigamente o apoio era da Pró Saúde, comodato dos equipamentos, entre outros apoios”. Observou, dizendo que agora o desafio é ainda mais.

Segundo a coordenadora, hoje, para reativar os serviços o município encontra ainda mais dificuldades. Ortega citou os equipamentos como exemplo, os quais alguns ficaram muito tempo parados e não funcionam. “É uma manutenção, além de cara, demorada. Precisamos de agilidade agora”. Reforçou.

Ortega contou, ainda, que a Uniamérica já colocou vários equipamentos dentro do poli ambulatório, porém equipamentos que não atendem nem a metade da demanda que o município gera. Segundo ela, são realizados aproximadamente 100 mil exames mês. “Quando começarmos a funcionar 100%, com certeza, vamos conseguir atender esta demanda”

Um outro desafio é relacionado aos protocolos internos do laboratório. Segundo Ortega, não há mais nenhum protocolo registrado e é necessário reorganizar todos os detalhes antes de iniciar os trabalhos. “Nossa expectativa é que semana que vem os trabalhos sejam normalizados. Vamos priorizar os exames de urgência e emergência. A equipe de servidores públicos já está no laboratório. ” Explicou.

Neste momento a Uniamérica entra complementando com recursos humanos, mas a coordenadora adiantou que a intenção é que dentro de um ano o município comece a tomar conta completamente, e a complementação seja menor ainda. “É um desafio para a cidade. Chegou o momento em que o envolvimento da sociedade é essencial. ” Finalizou.

Confira a entrevista completa:

 

Sair da versão mobile