Cerca de 1.500 exames mês não são realizados com o Laboratório Municipal parado

A diretora da Fundação Municipal de Saúde em Foz, Patrícia Foster Ruiz, falou sobre a questão do Laboratório Municipal de Análises Clínicas do SUS (Sistema Único de Saúde) que está parado.

Segundo Patrícia, a Fundação está analisando as várias situações envolvendo o Laboratório. Ela explica que vê dificuldade em um laboratório assumir o total da demanda já que a Secretaria municipal de Saúde e a Rede de Urgência e Emergência geram mais de 100 mil exames mês.

Patrícia adianta que algumas tratativas já estão sendo analisadas e que uma solução deverá ser apresentada até quarta-feira, 20. “Teremos resposta de como será a continuidade dos trabalhos do laboratório. Isso através de uma tratativa entre a Fundação Municipal e a secretaria Municipal de Saúde. Existem questões de legalidades a serem resolvidas. ” Ressaltou.

Em relação a demanda de 100 mil exames mês, segundo ainda a diretora, nenhum laboratório do município consegue atende essa demanda. “Então até que se resolva isso, se vamos dividir os serviços ou se o município assume, é preciso estudar bem para não restar duvidas”. Observou.

Com o laboratório parado, aproximadamente 1.500 exames não foram realizados até o momento. Se até quarta-feira, 20, houver uma solução, o município realizará um mutirão para atender a demanda dos pacientes ambulatoriais que aguardam atendimento.

Já com relação aos exames de urgência e emergências, feitos pela UPA, PA e Hospital Municipal, está sendo possível atender a demanda.

Questionada sobre a possibilidade de juntar os funcionários do Hospital Municipal e eles tocarem o laboratório municipal, a diretora explicou que a hipótese está sendo estudada.

“Como temos uma discussão entre Fundação e secretária Municipal de Saúde, para que os funcionários retornem o serviço então deixaria de ser prestado pela Fundação e passaria a ser gerado pela Secretária Municipal. Ou podemos até contratar diversos laboratórios para atender a demanda.  Até quarta-feira, vamos ter uma solução”. Finalizou.

Segundo, ainda, a diretora, mensalmente era pago R$ 450 mil a Biocenter. Sobre uma nova licitação, ela explicou que se for fazer um novo contrato com os vários laboratórios do município, ainda não há uma proposta de tabela de preços. Já se for para retomar o laboratório municipal, então será feito cálculos para saber o custo real dos exames. “Existem algumas questões que deixam dúvidas. ”

Com relação a pagamento, Patrícia deixou claro que existem questões de legalidade. “Gostaríamos de deixar claro que não estamos pagando por não querer, mas é preciso resolver os problemas primeiro. Estamos fazendo estudos”. Finalizou.

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