Solto, Reni poderia interferir ou até continuar praticando ilícitos

O delegado da Polícia Federal, Fábio Tamura, responsável pela Operação Pecúlio, informou na quinta-feira (14) após o cumprimento da prisão domiciliar do prefeito Reni Pereira, que a decisão Judicial foi embasada na Manutenção da ordem pública e garantia da aplicação da Lei Penal. Tamura disse ainda, que, solto, Reni poderia interferir nas investigações.

“Esse é um dos fundamentos, que solto, ele poderia interferir ou até continuar praticando ilícitos”, disse o delegado.

O site G1 teve acesso à decisão Judicial expedida pelo desembargador Márcio Antônio Rocha, onde cita o trecho do pedido de prisão do Ministério Público Federal (MPF) que aponta a tentativa do prefeito de impedir uma delação premiada de outro investigado através da ação de um advogado.

“Tais fatos demonstram a atuação concreta e intensa do investigado Reni Clóvis de Souza Pereira, mediante o auxílio direto de seu advogado constituído (…), com o objetivo de evitar a celebração de acordo de colaboração premiada entre o Ministério Público Federal e os demais investigados presos preventivamente ou, ainda, que fosse delatado”, apontou o magistrado.

O advogado de Reni Pereira, Egídio Arguello, informou que só irá se pronunciar sobre a prisão após ter acesso ao teor da decisão judicial.

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