Prisão domiciliar de Reni pode ser revista se regras forem quebradas

 


O delegado da Polícia Federal, Fábio Tamura, responsável pelas ações da Operação Pecúlio, relatou como foi dada a intimação de prisão domiciliar ao prefeito Reni Pereira. De acordo com Tamura, a Polícia Federal recebeu a ordem de prisão no final da tarde de quarta-feira (13), quando começou o planejamento da execução da 4° fase da Operação. Pouco antes do meio dia de quinta-feira (14), a Polícia Federal e membros do Ministério Público Federal foram até a prefeitura de Foz do Iguaçu, onde no gabinete do prefeito a voz de prisão foi dada e o afastamento do exercício de prefeito.

No mesmo instante, policiais foram ao gabinete da vice-prefeita Ivone Barofaldi, que foi intimada a para que assumisse interinamente e de forma imediata o cargo de prefeita.

O delegado contou que não houve o uso de algemas e que o prefeito foi conduzido da sede do executivo, diretamente para casa. Como a prisão se deu na presença do advogado de Reni e de membros do Ministério Público, não houve a necessidade de exame de corpo e delito.

Em casa, em um condomínio na localidade de Aparecidinha, na zona rural de Foz do Iguaçu, uma equipe da Polícia Federal monitora o prefeito. Se algumas das regras da prisão domiciliar forem quebradas, o prefeito pode ser transferido para a Delegacia da Polícia Federal.

“A determinação é que ele não saia de casa e não receba visitas. Contato telefônico apenas com parentes e advogados. A prisão não tem período pré-definido. Enquanto a Justiça entender, ele permanecerá afastado”, disse Tamura.

O inquérito que investiga o prefeito ainda não foi concluído e permanece em segredo de justiça.

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