Gaeco cumpre mandados contra 26 pessoas em Itaipulândia

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu na manhã desta quinta-feira (14), 13 mandados de condução coercitiva e 13 mandados de busca e apreensão, no município de Itaipulândia. De acordo com as primeiras informações, as buscas aconteceram em casas de políticos e empresários, inclusive da prefeitura.

Devido a quantidade, as pessoas precisaram ser trazidas com uma van do Corpo de Bombeiros, até Delegacia do Gaeco em Foz do Iguaçu. O Gaeco ainda não informou o motivo da operação e nem o nome dos envolvidos. A imprensa espera um pronunciamento.

Confira a nota do MP:

O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quinta-feira, 14 de julho, em Itaipulândia, Oeste do Estado, a Operação Citrus. O objetivo é desarticular um esquema de fraudes e direcionamento em licitações para favorecimento indevido de empresários, entre eles o irmão do prefeito da cidade.

Na operação, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, nove de prisão temporária, 13 de condução coercitiva e outros nove de busca e apreensão. Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo Criminal da Comarca de São Miguel do Iguaçu, que abrange Itaipulândia.

As investigações do MP-PR foram iniciaram em agosto de 2015, para apurar crimes contra licitações e contratações dirigidas, além de combinações para fraudar certames, principalmente no ramo da construção civil. As ilegalidades seriam direcionadas, sobretudo, para favorecer a empresa do irmão do gestor municipal.

Prisões e busca e apreensão Os mandados de prisão foram expedidos contra empresários, entre eles irmão do gestor municipal. Os de prisão temporária incluem servidores municipais, empresários e seus familiares. Servidores públicos, proprietários de empresa e pessoas que cediam os nomes para participação nas fraudes (“laranjas”) foram alvo de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor. Todos serão ouvidos pelo Gaeco.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos em desfavor de empresas e dos setores Financeiro e de Licitações do Município. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão expedido pelo Tribunal de Justiça do Paraná na residência e gabinete do prefeito.

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