Operação “Esculápio” investiga irregularidades em pagamentos médicos

Na manhã desta terça-feira, 12, o GAECO realizou ações da Operação “Esculápio” em Foz do Iguaçu. O delegado Marcos Araguari conta que foram cumpridos quatro mandatos de busca e apreensão. Dois deles em residências de dois ex-servidores da prefeitura de Foz: uma ex-diretora da Secretaria de Saúde e um ex-coordenador de Urgência e Emergências da UPA e PA Morumbi.

Nestas ações foram apreendidos documentos na casa da ex-diretora. Na secretária foi apreendido um computador. Na UPA também foi apreendido um computador. Segundo a polícia, o ex-coordenador não foi encontrado em casa, mas já se comprometeu a se apresentar no GAECO para ser ouvido.

Além dos quatro mandatos de buscas e apreensão, também havia dois mandatos de condução coercitiva, porém um perdeu efeito, pois a pessoa já compareceu na delegacia. Também havia o pedido de prisão temporária, mas foi interferida pela justiça, porém a pessoa se apresentou mesmo assim.

Segundo o delegado, o GAECO investiga irregularidades nos pagamentos aos médicos que residem em Foz do Iguaçu. Ainda segundo a investigação, alguns profissionais estariam recebendo valores em dinheiro de servidores públicos pela prestação de serviços. Esta ação é irregular.

Ainda segundo o Araguari, em relação a ex-diretora da Secretaria de Saúde existem elementos suficientes que apontam que alguns pagamentos realizados pela empresa foram revertidos diretamente para ela através de cheques. “A investigação aponta que, por intermédio de pessoas da família dela, ela teria descontado os cheques e assim pagando os médicos. No entanto, temos uma séria dúvida sobre a legalidade destes pagamentos e, inclusive, a condição deste dinheiro”. Ressaltou.

As investigações estão sendo baseadas em provas testemunhas e documentos. “Até o momento o Hospital Municipal não tem nenhum envolvimento”.

O delegado relata que foi necessário o pedido de prisão temporária da ex-diretora, no entanto a justiça entendeu que não era necessário. “As investigações vão continuar e se for necessário vamos voltar a pedir as prisões temporárias para ajudar nos trabalhos”. Finalizou.

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