Foz do Iguaçu e Itaipu mantêm uma relação de integração e desenvolvimento sustentável consolidada

Foz do Iguaçu não seria o que é sem a usina de Itaipu. E a usina, certamente, se beneficiou desde o início por estar sediada numa cidade já acostumada a receber gente de todas as partes do Brasil e do mundo, o que foi importante para que os homens que construíram Itaipu pudessem se sentir, desde o começo, um pouco mais “em casa”.

A cidade vivia ainda a forte influência do ciclo econômico da Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, quando, em 1966, os governos dos dois países assinaram a Ata do Iguaçu, documento que originaria oito anos mais tarde a usina de Itaipu. A construção da hidrelétrica provocou um fenômeno sem precedentes no município.

As críticas iniciais à obra, pouco a pouco, com a consolidação do projeto Itaipu, deram espaço a uma relação de integração e desenvolvimento sustentável cada vez mais fortalecida, especialmente nas últimas décadas.
Hoje, 42 anos depois de sua instalação, Itaipu e Foz do Iguaçu, que completa 102 anos neste 10 de junho, mantêm parcerias em várias frentes. Algumas surgiram ainda em décadas passadas, como, por exemplo, a abertura do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) para a comunidade.

Construído para atender os empregados da usina, o HMCC abriu as portas para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em meados dos anos 1990.

Entre outras contribuições, logo depois da formação do reservatório, em 1984, Itaipu construiu o Refúgio Biológico Bela Vista – uma das unidades de conservação e reprodução de animais ameaçados de extinção mais respeitadas do País –, criou o Ecomuseu, com seu acervo histórico da região, e, entre 1976 e 1977, abriu a usina para visitação.

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