Quase 10 mil pessoas assistiram a encenação da Paixão de Cristo em Foz

Por assessoria

Em dois dias de apresentações, a encenação da Paixão de Cristo, – que revive uma das mais emocionantes passagens bíblicas – atraiu ao Marco das Américas mais de 15 mil pessoas, segundo os organizadores. O espetáculo coordenado pela Fundação Cultural, trouxe à cidade uma grande produção teatral comandada pelo diretor Cesar Crispim com a participação de atores nacionais como Ana Rosa, Kayky Brito, Luciano Szafir e Elke Maravilha, além de 60 atores locais.

O público pode acompanhar nos dias 22 e 23 apresentações no período da noite, marcadas pela emoção. Mesmo permanecendo em pé ao longo das passagens pelos cinco palcos, os espectadores mostraram-se encantados com a iniciativa. “Acho que a cidade estava precisando de um evento desse porte. Ainda mais sendo um evento religioso, numa data tão simbólica, disse o padre Clodoaldo Frassetto que acompanhou a primeira noite de exibição.

Além de religiosos, como o grupo da Fraternidade Missionária O Caminho, famílias inteiras acompanharam as apresentações. Grávida de 8 meses, Jéssica Hofmann assistiu à encenação acompanhada do marido e de dois filhos pequenos, estava emocionada. “Que lindo! Não tem como não se emocionar com tanta beleza”.

A família da dona Diana Ubner também aproveitou o momento para uma confraternização; “Vieram os membros da família da Vila C e do jardim Jupira. Viemos todos bem animados porque essa época é para a família celebrar”.

A professora de libras Amélia Patorello levou um grupo de 20 alunos surdos para acompanhar o espetáculo. “O visual é muito importante para eles. Não vamos fazer uma tradução simultânea, queremos saber depois, em sala de aula, como eles perceberam o que viram”.

A exemplo da primeira noite, os espectadores acompanharam um espetáculo repleto de efeitos, luzes, show pirotécnico em muita emoção. Nos palcos e nos tablados, os atores também entregaram-se ao momento. “A gente não consegue subir ao palco e não lembrar do sacrifício de Cristo”, disse o ator Kayky Brito.

Para Szafir a receptividade, o cenário, e o público formaram uma perfeita combinação. “Eu atuo em espetáculos da Paixão há mais de 20 anos. Digo com certeza que Foz do Iguaçu está pronta para ter seu espetáculo, sua própria encenação, e daqui para frente muitas coisas ainda podem ser melhoradas”.  Outro elogio foi feito aos atores locais escalado para o elenco. “O que vimos aqui foram atores extremamente dedicados, responsáveis e respeitosos, estão todos de parabéns”.

O diretor Cesar Crispim elogiou a visão do presidente da Fundação Cultural, Adailton Avelino. “Quando ele sugeriu a ideia de trazer para cá o espetáculo, achei incrível e esperava encontrar mais dificuldades, o que não aconteceu. A cidade estava de braços abertos para nos receber e isso fez toda a diferença. Não vim para cá fazer, e sim para somar”.   De acordo com ele, o espetáculo poderá ganhar novas edições, mas também poderá contar com talentos locais para dar continuidade ao projeto. “O espetáculo não é meu. É da cidade”.

Com a presença maciça do público, o presidente da Fundação Cultural, já confirmou a intenção de manter o evento nos próximos anos. “Nossa ideia é de incluir a encenação no calendário de eventos da cidade, para que aconteça ano após ano, unindo as pessoas num ato de fé. Não importa se estamos ou não na administração. Minha vontade é de deixar a ideia de presente para a cidade”.

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