Forças Armadas entram na “guerra” contra o Aedes Aegypti


Intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti em Foz do Iguaçu, a Secretaria Municipal de Saúde, Centro de Controle de Zoonoses e Forças Armadas, iniciaram nesta segunda-feira (15) uma campanha de Assepsia em todas as regiões da cidade. A meta é envolver a população em um trabalho coletivo de limpeza, acabando com eventuais criadouros do mosquito transmissor da dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya

O Mutirão Municipal de Combate ao Aedes aegypti acontece acontece até o dia 19 de fevereiro, com 100 agentes de endemias e apoio de 200 soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica, que visitarão casas, condomínios e comércios, orientando e estimulando a limpeza. A Marinha ficou responsável pela região central de Foz, inclusive no entorno da sede da Marinha, às margens do Rio Paraná. Já o exército disponibilizou 50 soldados, que se dividirão em oito pontos da cidade.

Dose veículos e seis caminhões foram disponibilizados pelas forças armadas, transportando todo o efetivo da campanha. Cada agente de endemias percorrerá as ruas acompanhado de dois militares. O CCZ está utilizando 20 veículos próprios, além de 12 carros fumacê.

Epidemia de dengue

Foz do Iguaçu decretou no dia 1° de fevereiro, situação de epidemia de dengue, após registrar 7% de infestação do mosquito, quando o aceitável é 1%. A cidade registra 14 casos confirmados de dengue por dia.

Em todo o Paraná, já são 13 cidades com epidemia da doença, Paranaguá, Santa Terezinha de Itaipu, Tapira, Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso, Mamborê, Cambará, Munhoz de Mello, Itambaracá, Guaraci, Assaí, Nova Aliança do Ivaí e Santa Isabel do Ivaí.

Para que seja considerada epidemia, é preciso a confirmação de mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes. O estado de alerta é decretado a partir do momento em que os registros ficam acima de 100 casos a cada 100 mil habitantes.

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