O depósito público do Foztrans, local para onde são encaminhados os veículos apreendidos durante fiscalizações e blitz, está hoje com mais de 1.770 carros, vans, motos e caminhões ocupando aquele espaço.
A não retirada desses veículos pelos seus proprietários permitirá que o Instituto de Transporte e Trânsito promova um leilão para que sejam arrematados por terceiros. Estão nesta situação 1.091 veículos.
O Foztrans já enviou notificação postal aos proprietários, agentes financeiros, entidades credoras ou arrendatários que tem posse desses bens, para que façam a quitação dos débitos para a liberação dos mesmos. O prazo dado na notificação, já venceu, e agora foi realizada uma publicação no Diário Oficial, para que em 30 dias, sejam feitos os pagamentos devidos para a liberação dos veículos. Depois dessa data o instituto realizará um leilão desses veículos.
A publicação no Diário Oficial do dia 29 de janeiro, traz a lista com o nome dos proprietários, placa do veículo, número do chassi e ano do veículo, apreendidos há mais de 90 dias e ainda não foram retirados. São 488 veículos nacionais e 602 estrangeiros. Dos nacionais 300 são motos, 188 carros e uma caçamba. Dos estrangeiros são 589 motos e 13 automóveis.
A maioria dos veículos apreendidos e que estão no pátio, foram recolhidos por infrações como falta de equipamentos obrigatórios, de documentos e estacionamento irregular. Para fazer a retirada é necessário fazer os pagamentos do IPVA, despesas com diárias, reboque, multas e outras pendências.
A demora dos proprietários em quitar essas dívidas, implica primeiro, no aumento da conta pela estadia no depósito e também na possibilidade desse bem ir a leilão. Além dos impostos previstos em lei o dono do veículo ou moto tem como despesas a serem pagas : R$ 160,40 pela remoção, isto é, o uso do guincho para transportar o veículo até o pátio.
No caso de motos essa remoção tem um valor de R$ 64,30. Já a diária pelo uso do pátio é de R$ 43,20 para carros pequenos, R$ 93,20 no caso de caminhonete e caminhões; R$ 21,50 para motos e R$ 38 para caçambas. Esses veículos, indo a leilão, terão os valores arrecadados com o arremate usados para fazer o pagamento dessas despesas, além dos impostos atrasados.