Receita Federal arrecada R$ 2,2 milhões em leilão de veículos


A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Foz do Iguaçu/PR finalizou nesta terça-feira (14) o segundo leilão eletrônico de veículos apreendidos realizado no ano de 2015. A arrecadação resultou no valor de R$ 2.238.096,00. O certame foi realizado na modalidade mista, que admite a participação simultânea de pessoas físicas e jurídicas.

Houve registro da participação de 522 proponentes no certame, sendo que, após a classificação (foram excluídos os licitantes com algum impedimento ou que tenham pendências fiscais) e ordenação das propostas, foram habilitados 103 licitantes para participação na fase de lances (desta fase participam os detentores da maior proposta e as propostas que alcançarem pelo menos 90% desse valor).

Dos 100 lotes inicialmente oferecidos, 30 lotes foram destinados para participação exclusiva de pessoas jurídicas, por possuírem mais de um veículo. Os outros 70 lotes admitiam a participação simultânea de pessoas físicas e jurídicas. Do total, 97 lotes foram arrematados, dois foram excluídos do certame e um lote não foi arrematado.

O total dos arremates feitos por pessoas físicas foi de 26 lotes (que somaram R$ 624.169,00), sendo 71 lotes arrematados por empresas (no montante total de R$ 1.613.927,00). Dos arrematantes, 30 são do Paraná, sete do Rio Grande do Sul, cinco de Minas Gerais, cinco do Mato Grosso do Sul e cinco do Estado de São Paulo, três de Goiás, além de um do Distrito Federal e um de Santa Catarina.

O maior valor pago foi de R$ 130,3 mil, oferecido para um ônibus de turismo Scania K113 TL 6×2, ano 1997. O menor valor pago foi de R$ 3,8 mil, oferecido para um lote de cinco motocicletas, sendo três Honda/CG 125, anos 1993, 2005 e 2012, e duas Yamaha/Factor YBR 125 K, anos 2011 e 2012.

O valor total arrecadado contém um ágio de 139% em relação ao valor de avaliação inicial dos bens. O valor médio de arrematação foi de aproximadamente R$ 23,1 mil por lote arrematado.
O montante arrecadado será destinado conforme determina a lei, sendo 60% para o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) e 40% para a Seguridade Social.

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