Vereador pede incentivo às faculdades que concederem bolsa de estudo a alunos carentes

Na manhã de sexta-feira, 03, reitores e diretores de faculdades em Foz se reuniram com secretário de Administração, Procurador do Município e o vereador Luiz Queiroga para debater a proposta de incentivo fiscal às faculdades que concederem bolsa de estudo a alunos carentes.

Segundo Luiz Queiroga, a preocupação é pensar em critérios para criar essas oportunidades aos jovens carentes, iniciativa que já é realidade em outros municípios, a exemplo de Maringá.

Os gestores das instituições de ensino superior da cidade manifestaram posicionamento favorável à proposta. “Tendo em vista tantas políticas fiscais de arrecadação, vejo que é uma forma de justiça fiscal. Creio que o município só tem a ganhar com o fim social da medida”, enfatizou Dr. Marchiorato, Diretor Acadêmico da Unifoz.

Fábio Prado, Pró-reitor da UDC, destacou alguns pontos com relação aos critérios para que aluno tenha o benefício. “Acho fundamental o aluno ter uma nota mínima e postura na instituição. De repente uma ideia, caso concretizada a lei, será o aluno ao final do curso dar uma contrapartida, ficar um ano na cidade trabalhando, por exemplo”.

Na mesma linha de raciocínio, Professora Rosicler Prado, Reitora da UDC, também defendeu que haja uma contrapartida por parte dos acadêmicos. “Sou particularmente contra programas que não dão contrapartida”.

Ryon Braga, Diretor-Presidente da Uniamérica, também reiterou a importância da proposta de um projeto de lei sobre o assunto e afirmou que a “Uniamérica trabalha com uma gestão comunitária e atualmente 20% dos alunos contam com gratuidade. É um desafio fazer a inclusão social”.

O Vereador Gessani da Silva (PP) também participou da reunião e declarou apoio. “É dever do órgão público promover isso, contem com meu apoio”.

Ao final da reunião, o Vereador Luiz Queiroga (DEM) encaminhou o debate no sentido de que “a prefeitura já possa fazer um estudo de viabilidade e impacto financeiro. E, tão logo vocês tenham esses dados, que façamos uma reunião novamente para traçarmos o projeto de lei, que neste caso precisa vir do Poder Executivo”, finalizou Queiroga.

Sair da versão mobile