Redução da cota vem na contramão do que queremos, diz ministro do Turismo

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Em entrevista à Rádio Cultura na terça-feira (16), o ministro do Turismo, Henrique Alves, falou sobre a redução da cota de compras no Paraguai, de U$ 300 para U$ 150, previsto para entrar em vigor em 1° de julho. Para Alves, que participa em Foz do Iguaçu da Reunião de Ministros do Turismo do Mercosul, a proposta de redução vem na contramão.

“Queremos ter aqui um centro importante de compras. É era de reexaminar, valorizar cada vez mais como um ponto turístico e comercial. A proposta de redução vem na contramão do que nós queremos. Na verdade queremos ampliar essa proposta”, disse Henrique Alves.

Sobre a redução da cota de compras estar ligada ao ajuste econômico proposto pelo governo federal, o ministro acredita que a situação é passageira e que logo o Brasil deverá partir para políticas mais desenvolvimentistas e de ampliação de mercado. “É o momento de ampliação na atuação comercial que é também turismo, que pode ser a atividade econômica mais rápida e com menor custo benefício gerando emprego e renda”.

Área de Interesse Turístico

O ministro informou durante a Reunião de Ministros do Turismo, que pretende articular com o Congresso Nacional a criação de áreas especiais de interesse turístico no Brasil, com uma legislação diferenciada, tanto tributária e fiscal, quanto ambiental. Segundo o Alves, essa diferenciação traria maior confiança ao investidor.

Embratur

Também participou do evento o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinicius Lummertz , ressaltou a importância de que Foz do Iguaçu seja a primeira área de interesse turístico do país, servindo de exemplo para outros destinos, como Amazônia, Serrado, Pantanal, Nordeste e Região Sul.

Para Lummertz, é preciso fazer parcerias público privadas para acelerar investimentos que já estão acontecendo. “É preciso competir com as grandes economias mundiais do turismo, como Cancun e Disney. O turismo da região pode contribuir para o Brasil”, disse o presidente, sobre o potencial de Foz do Iguaçu.

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