A Associação de Deficientes Visuais de Foz do Iguaçu (Adevifoz) está promovendo jogos amistosos para as equipes de goalball que representam a cidade. Neste sábado (13), no Instituto Federal do Paraná (IFPR), antigo Floresta Clube, na Vila A, a equipe masculina realizará uma partida amistosa diante dos representantes da Associação Maringaense dos Amigos do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (Amacap). No naipe feminino, o encontro envolverá somente as representantes de Foz do Iguaçu que serão divididas em dois times. As equipes iguaçuenses de goalball contam com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL). Os jogos acontecem das 9 às 11h30 e das 14 às 17h.
De acordo com o técnico Roberto José dos Santos, que conta com o auxílio de Lucy Kimie, a prática do goalball é uma estratégia eficiente para facilitar tanto a aquisição de habilidades e capacidades motoras como a integração da pessoa portadora de deficiência à sociedade através de jogos integrados. É praticado por atletas cegos ou de pouca visão, cujo objetivo é arremessar uma bola sonora com as mãos no gol do adversário. Cada time joga com três jogadores e três reservas, e todos os participantes usam vendas nos olhos. A bola utilizada tem guizos onde prevalece a audição, permitindo saber em que direção a bola está indo, exigindo muito silêncio e concentração. O espaço de jogo é do mesmo tamanho de uma quadra de vôlei (18 metros de comprimento por 9 de largura), e as metas, que ficam na linha de fundo de cada lado, medem 9m de largura por 1,30m de altura.
Segundo o secretário de Esporte de Foz do Iguaçu, Anderson de Andrade, as equipes iguaçuenses se preparam para os Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná (Parajap’s), que serão disputados no mês de outubro, em Londrina. O dirigente informou também que 12 deficientes visuais que representam o município integram o programa bolsa-atleta da SMEL, recebendo um auxílio financeiro mensal. “O esporte tem comprovada importância na qualidade de vida das pessoas e é ainda mais fundamental para quem possui alguma deficiência. Precisamos ampliar o conceito de inclusão e proporcionar às pessoas com deficiência o acesso ao esporte e ao lazer”, confirmou Andrade.
AMN