Professores decidem por continuar em greve no Paraná

A decisão foi divulgada após assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 05, no estádio Durival Britto, na Vila Capanema em Curitiba. Educadores se reuniram para debater as ações da categoria que está em greve desde o dia 25 de abril deste ano.

A APP sindicato dos trabalhadores em Educação Pública do Paraná quer a anulação da sessão no legislativo que aprovou o projeto de lei que autoriza as mudanças na Paranáprevidência. O objetivo é avaliar o projeto e definir se está ou não dentro da lei.

Confrontos

Segundo a reportagem do portal Gazeta do Povo, que acompanha a manifestação dos educadores do Paraná em frente a Assembleia Legislativa, na tarde de quarta-feira, 29, mais de 100 pessoas ficaram feridas durante os confrontos entre a policia e professores.

Ainda, segundo a matéria pública, imagens mostram que os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e jatos de água são lançados contra os manifestantes.

“A reportagem da Gazeta do Povo que está no local apurou que há pelo menos 107 pessoas feridas, 42 delas foram encaminhadas para o Hospital Cajuru e oito estão em estado grave. Quatro ambulâncias fazendo atendimento no local. Muitos professores e manifestantes feridos são atendidos na rua e na prefeitura. Até o momento, cinco pessoas foram presas.” Diz a matéria no portal Gazeta do Povo.

Para o governador Beto Richa, o policiamento em frente à assembleia, o governador afirmou que cumpre decisão judicial para garantir o funcionamento da Casa. “Peço a todos para manterem a ordem, a paz e permitirem, democraticamente, que a Assembleia Legislativa possa funcionar. Que os 54 deputados, favoráveis ou contra este projeto, possam exercer suas atribuições, para as quais foram eleitos.”

A APP informou que vai processar o estado pela conduta policiais em frente a assembleia durante o protesto.

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