Greve dos caminhoneiros afeta indústrias paraguaias

Além de afetar o abastecimento de combustível e produtos em supermercados, em 11 estados brasileiros, a paralisação dos caminhoneiros também refletiu na produção da indústria paraguaia. Impedidos de atravessar a fronteira, caminhões carregados de matéria prima não chegam até as fábricas de peças automotivas. A União Industrial do Paraguai (UIP) informou que várias empresas paralisaram a produção.

O presidente da UIP, filial Alto Paraná, Benicio Aguilera, disse que o atraso na entrega dos materiais representa um prejuízo milionário ao setor industrial que produz para importação. Além da paralisação dos caminhoneiros, Aguilera mencionou problema na demora para descarregar a mercadoria, declaração aduaneira, armazenamento e trabalhadores parados que geram custos adicionais, refletindo no preço final.

Neste momento, as indústrias não estão aceitando novos pedidos. Os empresários paraguaios acreditam que a partir desta semana a entrega comece a se normalizar. No Paraná, os caminhões começaram a ser liberados na BR 277, principal rodovia de acesso ao país vizinho.

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