Combustível: Transporte, saúde e segurança adotam medida emergencial

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O transporte coletivo de Foz do Iguaçu começou a trabalhar com a frota de ônibus reduzida na manhã desta segunda-feira (2), devido a falta de combustível causada pela paralisação dos caminhoneiros em 11 estados brasileiros. No Paraná, a Polícia Rodoviária Federal registrou 40 pontos de bloqueio em estradas estaduais e federais.

Para economizar combustível, as empresas do transporte coletivo adotaram um cronograma emergencial de horários. Os ônibus circulam normalmente apenas nos horários de pico, início da manhã e final da tarde, das 5h às 8h30 e das 16h30 às 19h.

“Estamos monitorando o problema a cada minuto. Existem caminhões das distribuidoras parados nas rodovias esperando a oportunidade de passar as barreiras”, informou o superintendente do Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans) Carlos Juliano Budel.

Com a atual quantidade de combustível, a frota poderá ser mantida até a próxima sexta-feira. Budel informou ainda, que não há condições de atender com a frota normal durante o horário de almoço, caso contrário o combustível já faltaria na próxima quinta-feira.

Serviços emergenciais

Além do transporte coletivo, serviços de emergência como Corpo de Bombeiros, Samu, Siate e policias, também buscaram alternativas para não paralisar o atendimento à população. Uma reunião da Associação de Municípios do Oeste Paranaense (Amop) na semana passada, decidiu que as secretarias sem caráter emergencial deverão diminuir e até parar a circulação de veículos enquanto durar a greve dos caminhoneiros.

O prefeito Reni Pereira, de Foz do Iguaçu, participou da reunião e informou que a decisão foi de dar prioridade para os serviços de saúde dos 52 municípios que fazem parte da Amop.

Sindicombustíveis

O presidente do Sindicombustível regional Foz do Iguaçu, Valter Venson, informou que caminhões estão parados na BR 277 em Santa Terezinha de Itaipu, impedidos de chegar até Foz. Para Venson, O desabastecimento poderá resultar em caos. “Pedimos a ajuda da PRF. Somos a favor da paralisação, mas não da agressão”, disse.

A assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal no Paraná, Informou que é preciso ir à delegacia da PRF e formalizar o pedido informando a quantidade de caminhões parados, para que possa ser feita a escolta. “Provavelmente entre uma e duas horas esses caminhões já sairão escoltados pela PRF”, disse o chefe da comunicação social da PRF-PR, Wilson Martinez.

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