População organiza manifesto em frente ao Hospital Municipal de Foz

Após o caso da criança, de 3 anos de idade, que faleceu no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, após dar entrada com suspeita de catapora e de dengue, a noticia repercutir nas redes sociais. Em entrevista à Rádio Cultura, a mãe da criança, Diana dos Santos, confirmou a realização do protesto em frente ao HMFI. A mãe contou que a filha chegou para atendimento às 11h da noite de sexta-feira, 5, e foi atendida apenas às 16h do dia seguinte. Ainda, segundo a mãe, a filha foi colocada em uma sala escura, sem ar condicionado, e sem atendimento. “Quando foram atender, minha filha estava gelada já, estava indo embora”, contou a mãe chorando.

A mãe disse que o Hospital não sabia informar o que a criança tinha, mas medicavam mesmo assim. “Ela chegou andando, sorrindo, eu levei pra sarar, e tirei minha filha em um caixão. Eles jogaram minha filha em um quarto”, finalizou.

O protesto está marcado para esta segunda-feira, 08, às 19h, em frente ao Hospital Municipal de Foz.

Investigação:

Responsável pelo caso, a delegada Rita, explica que foi registrado o Boletim de Ocorrência, onde os pais informam o acontecido. Segundo a delegada, será aberto o inquérito policial para apurar se houve ou não negligência. “A principio, com os relatos dos pais, a criança estaria com dengue e este seria o motivo da morte”, disse.

A delegada disse que os pais serão ouvidos, e em sequência os profissionais do hospital “Nosso trabalho é apurar o caso, assim que terminar nós encaminhamos ao Ministério Público que verifica se cabe uma denuncia ou não”. Finaliza.

Hospital Municipal

Nota de esclarecimento

A direção da Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, gestora do Hospital Municipal de Saúde de Foz, vem muito respeitosamente esclarecer o ocorrido com a menor Kiara dos Santos Aleixo.

A criança procedente da Unidade de Pronto Atendimento João Samek, onde após avaliação médica, fora solicitado vaga nesta instituição hospitalar com hipótese diagnóstica de varicela e dengue. Permaneceu sobre os cuidados da equipe médica e enfermagem, onde passou a madrugada sem alterações do quadro clínico e mantendo sinais vitais estáveis.

No período da manhã foram solicitados exames laboratoriais e raios-x de tórax, este sem alterações ao exame; e aguardando resultados das análises clínicas para complementação diagnóstica.

Às 14 horas a criança apresentou piora importante do quadro, sendo novamente avaliada pela pediatria solicitado vaga para leito intensivo pediátrico, onde a mesma foi transferida às 14h30 para a referida unidade.

Paciente recebeu suporte intensivo de vida, e devido a gravidade do quadro, e apesar de todos os esforços da equipe médica e de enfermagem que foram dispensados durante a tarde e toda à noite, a criança veio a falecer no dia 07,12, 2014, Às 10h5.

Para o manejo do quadro clínico da paciente foram disponibilizados uma equipe multidisciplinar com pediatra, intensivista pediátrico, cirurgião pediátrico, equipe de enfermagem, suporte de laboratório, de diagnóstico por imagem, e esta instituição ciente de sua responsabilidade social, ética e civil, solidariza-se com o luto da família e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.

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