Regional de Saúde acredita que caso de ebola não será confirmado

O homem procurou a unidade de Pronto Atendimento de Cascavel, com sintomas de febre e dor de garganta. Durante a consulta, o médico plantonista identificou que Souleymane Bah, tinha vindo da Guiné há 20 dias, país que vive uma epidemia do vírus ebola. Imediatamente o paciente foi isolado e a Vigilância Epidemiológica do município acionada.

“Avisamos a Secretaria de Saúde e Ministérios da Saúde, pelo simples fato dele ter tido febre e ter vindo da Guiné. Então isso só já é o bastante para a gente disparar o protocolo preventivo, que nós passamos a realizar em seguida”, explicou Mioslau Bailak, chefe da 10° Regional de Saúde.

O estrangeiro foi encaminhado ao Hospital Universitário de Cascavel, onde foi internado em uma ala isolada. Na madrugada de sexta-feira, o Ministério da Saúde decidiu que o paciente fosse transferido para o Hospital de Infectologia do Rio de Janeiro, referência nacional.

Bailak acredita que o caso não seja confirmado como ebola, sendo que durante o período em que o guineense permaneceu na UPA, das 14h às 4h, ele não teve qualquer tipo de sintoma do vírus, que é febre e vômito. O caso também pode ser de malária. “Porém, como ele veio de um lugar com epidemia nós fizemos o protocolo”, salientou.

Contato

Segundo o chefe da 10° Regional de Saúde, três pessoas tiveram contato mais próximo com o estrangeiro, e ficarão afastadas e isoladas na própria residência durante 20 dias, ou até que os exames fiquem prontos.

Preparação

A rede de saúde, como hospitais e postos, estão preparados para atender casos de suspeita do ebola. “Estão e ficou muito claro isso ontem, que a nossa equipe está totalmente preparada. Ele foi transferido com isolamento total. Se infelizmente o Brasil entrar esse vírus, nós teremos possibilidade de reagir de maneira muito melhor do que está acontecendo lá. O problema é que na África eles tem o problema cultural de ter contato com a pessoa morta, como o abraço, aliado a grande falta de higiene daqueles países africanos”.

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