Plano Estratégico de Marketing Turístico de Foz do Iguaçu

Foram divulgados resultados de uma pesquisa nacional sobre o Destino Iguaçu, feita pelo Instituto Qualibest. Os dados foram divulgados na última quarta-feira, 20, durante reunião da Gestão Integrada do Turismo, realizada na sede do COMTUR.

O trabalho integra o Plano Estratégico de Marketing Turístico de Foz do Iguaçu para o período 2015-2018, que está em fase de revisão e teve a coordenação do superintendente de comunicação da Itaipu Binacional e presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla, sendo conduzido  pela empresa Competence Comunicação e Marketing.

Foram entrevistadas 722 pessoas, homens e mulheres entre 18 e 65 anos, das classes A, B e C, de todas as regiões do Brasil. 48% do total já tinham visitado Foz do Iguaçu e 52% ainda não. Os 350 pesquisados que visitaram a cidade têm um perfil semelhante: a maioria tem idade acima de 30 anos, é da classe A, são casados, têm ensino superior completo e residem nas capitais. Entre os 372 entrevistados que ainda não visitaram, a maioria é formada por mulheres e por jovens com menos de 30 anos; a maior parte é da classe C, são solteiros, têm ensino superior completo e residem nas capitais. O maior número desses entrevistados reside no norte do país.

Entre os que já visitaram Foz, 95% pretendem voltar, independentemente do local de origem do visitante e 99% recomendariam a cidade como destino de viagem.

Metodologia – O estudo, encomendado pela Itaipu Binacional, foi de caráter qualitativo on-line, a partir de questionário de autopreenchimento, e a coleta de dados ocorreu entre os dias 14 de abril a 05 de maio de 2014.

Do total de pesquisados, 75% vieram por conta própria, sem recorrer a agências de viagens. Dos demais, 22% fizeram um pacote turístico e 3% utilizaram parcialmente serviços especializados.

Depois da indicação de parentes e amigos, a internet é o meio mais procurado para obter informações sobre Foz do Iguaçu (48% do total), seguindo-se de programas ou reportagens de TV (24%); publicidade ou propaganda (18%); e, revistas especializadas e agências de turismo (17% e 15%, respectivamente).

Os principais motivos para visitar Foz do Iguaçu são suas belezas naturais. Entre os que  já visitaram Foz, 64% apontaram esta razão para a viagem; em segundo lugar (23%), aparecem as compras no Paraguai e Argentina.

Maravilha da Natureza – Dois terços (69%) dos que não ainda não vieram a Foz e 85% dos que visitaram têm conhecimento de que as cataratas são uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza. Entre os visitantes, a metade também afirmou que isso influenciou a viagem, confirmando o alcance e a importância da campanha Vote Cataratas, que resultou na conquista do título, em 2011.

41% dos visitantes responderam que gostaram de tudo em Foz do Iguaçu, com o destaque, depois dos atrativos, para o clima e a infraestrutura turística (restaurantes, gastronomia, organização). Eles apontaram, numa lista múltipla, que os locais mais visitados foram as cataratas no lado brasileiro, depois as compras no Paraguai, o Parque das Aves, as compras na Argentina e as Cataratas no lado argentino.

Mas houve também críticas a aspectos como limpeza pública, acesso ao transporte público e trânsito. Os visitantes também apontaram carências na cidade na área cultural e ainda disseram que faltam opções noturnas, como shows e restaurantes fora dos hotéis.

Não visitantes – Dos não visitantes, 41% alegam preferir outros destinos (praia/serra) e falta de oportunidade (30%) como principais motivos da não escolha de Foz do Iguaçu como destino. Para 24%, o custo da viagem também é um fator impeditivo. 56% responderam que o principal motivo para vir à cidade são as belezas naturais/cataratas. Em segundo lugar, os preços atrativos de hotéis, passagens aéreas e pacotes de turismo também estimulariam a visita (22%).

Entre os não visitantes, programas e reportagens na TV aparecem como principal fonte de conhecimento sobre as atrações turísticas de Foz do Iguaçu, com 60%, seguido de comentários de amigos e parentes (42%); internet (37%);  publicidade\propaganda (32%); revistas de turismo (12%) e agências (9%).

Com Assessoria

Sair da versão mobile