Promotoria paraguaia desconhece participação do PCC em escavação de túnel

A Polícia de Delitos Econômicos do Paraguai apresentou na semana passada o nome dos supostos integrantes brasileiros membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), que teriam participado da escavação do túnel de 350 metros, de uma residência até a empresa de valores Prosegur, de Cidade do Leste, no lado paraguaio da tríplice fronteira. As autoridades acreditam que o túnel tenha custado cerca de S$ 2 milhões e que a quadrilha esperava roubar S$ 20 milhões do cofre da empresa.

Em coletiva de imprensa em Assunção, o chefe de Delitos Econômicos, Abel Cañete, informou que a partir do celular de Vicente Bogado Paiva, um dos acusados presos, foi possível identificar ligações para o brasileiro José Marleudo de Almeida, conhecido como “Baixinho”. O brasileiro seria um dos principais líderes da quadrilha acusada de roubar em 2005, 70 milhões de dólares do Banco Central, em Fortaleza, através da escavação de um túnel.

Cañete informou ainda, que José Marleud e outros brasileiros, como Wagner Amantino Maciel o “Juninho” e José Almeida Santana, foram os principais financiadores da escavação do túnel descoberto em 14 de julho, na cidade paraguaia. Já a promotora do Ministério Público, Carolina Rosa Gadea, informou que até o momento não existe nenhuma prova do envolvimento do grupo brasileiro no crime.

“Me informei do que disse a polícia através da televisão, mas até o momento os investigadores não apresentaram nenhuma prova contra essas pessoas, nem seus nomes aparecem”, disse a promotora, informando que já recebeu os estratos das chamadas das empresas telefônicas a partir dos chips pertencentes aos presos, mas ainda trabalham no cruzamento das ligações.

Fonte, Rádio 970 Am

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