Serviços essências continuam atendidos após corte de hora-extra

Por Daryanne Cintra

Para tentar reduzir os gastos a Prefeitura de Foz do Iguaçu suspendeu o pagamento de horas extras, férias indenizatórias e licenças dos funcionários públicos. O decreto foi publicado, na última semana, pelo Comitê Gestor no diário oficial do município. A nova determinação preocupou os servidores atuantes na saúde pública de Foz.

O secretário de administração, Chico Noroeste disse que a medida da suspensão dos pagamentos é de caráter geral. Porém, em contrapartida não se pode radicalizar. “Nós sabemos que há setores da prefeitura que são considerados fundamentais, como é o caso da saúde. No mesmo decreto foi aberto um parágrafo dizendo que as situações demandadas essenciais, serão devidamente atendidas. Nós deliberamos de que a saúde por inteira é essencial no momento, até se encontrar uma adequação satisfatória”.

Conforme explicou Chico Noroeste, esta medida faz parte de um contexto geral de decisões, determinadas pelo prefeito Reni Pereira. “A principal questão é a de contenção de gastos. Faremos o grande esforço de gastarmos apenas o necessário, para que sobre recursos para outros investimentos públicos. Com a suspensão destes pagamentos a curto e médio prazo nós esperamos que haja uma folga no caixa, para que os recursos públicos sejam bem aplicados e otimizados em outras áreas”, disse.

Ainda de acordo com o Noroeste, só no mês de junho o município pagou para os funcionários da saúde, em torno de 343 mil reais e no mês de julho cerca de 600 mil reais. “Por conta dessa grande diferença de valores, nós colocamos em pauta e o Conselho Municipal de Saúde deliberou que fosse feita uma análise sobre isso. Essa conferência já foi feita, e deliberamos de que o pagamento das horas extras deste mês, para os servidores da saúde, deve ocorrer entre a próxima terça ou quarta-feira”, finalizou.

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