Precisamos de dirigentes fortes, capazes, que não se vitimizam, disse Gleisi Hoffmann

De Brasília, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) falou ao Jornal da Cultura na manhã desta quarta-feira (4), sobre a decisão do partido em formalizar a pré-candidatura ao governo do Paraná. A petista falou ainda sobre possíveis alianças com o PDT, PC do B e PMDB e rebateu as críticas do governador Beto Richa, sobre a falta de investimentos federais no estado.

Sobre as reclamações do governo Beto Richa sobre falta de investimentos do governo federal no Estado, a petista citou uma matéria do jornal Gazeta do Povo, desta quarta-feira, apontando que o Paraná aumentou em 50% a arrecadação, tanto de tributos próprios, quanto transferência da União.

“Tudo o que eu pude fazer pelo estado eu fiz. Agora, eu não posso e não tenho condições de administrar ou resolver os problemas para que o estado tenha uma performance melhor. Como o estado está passando por dificuldades se está com uma arrecadação recorde? Alguma coisa está errada, se não consegue tirar os empréstimos é porque não conseguiu se adequar a Lei de Responsabilidade Fiscal e nem apresentar os gastos de saúde que tinha que apresentar”, rebateu.

Gleisi ainda disse que o Paraná é a 5° economia nacional, porém o último em gastos com saúde, não chegando aos 12% que manda a Lei. “Então é difícil fazer esse debate, onde o governador fica se vitimando o tempo inteiro. Precisamos de dirigentes fortes, capazes, que não se vitimizam e façam as coisas acontecer”.

Campanha

No último sábado, o PT do Paraná formalizou durante convenção em Curitiba, a pré-candidatura de Gleisi Hoffmann ao governo estadual, mas não divulgou nome à vice. Segundo a senadora, o PT ainda conversa com o PDT, PC do B e PMDB. “Temos maior respeito por esses partidos e gostaríamos que o PMDB estivesse caminhando conosco, mas entendo que o PMDB tenha um projeto regional. É legítimo o PMDB apresentar uma candidatura a sociedade paranaense”, disse.

A eleição é sempre uma possibilidade muito boa para gente fazer uma reflexão para o momento em que estamos vivendo e o que queremos construir. O tom da campanha da minha parte será muito propositiva, é o que nós queremos para o Paraná. Não vou deixar, entretanto, de rebater verdades ou mentiras”.

Escute a entrevista conpleta:

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