Universidades do Paraná estão entre as melhores da América Latina

O ranking publicado pela “QS – Quacquarelli Symonds Universisty Rankings: Latin America 2014”, nesta quarta-feira (28), destaca a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) entre as 100 melhores instituições de ensino superior da América Latina. A avaliação envolveu 395 instituições no continente latino-americano e 300 foram ranqueadas. A UEL ocupa a 74ª posição continental e a UEM o 88º lugar.

Segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, a boa posição das universidades estaduais nos rankings internacionais reflete a atenção dada pelo Governo do Estado por meio de investimentos crescentes no sistema estadual de ensino superior. “O investimento do governo do Paraná nas universidades, que em 2014 ficará em torno de R$ 2,4 bilhões, reflete na qualidade das pesquisas, projetos e atividades acadêmicas desenvolvidas pelas instituições de ensino superior do Paraná. O resultado é este que estamos vendo, as nossas universidades sendo sempre destaque entre as melhores do mundo”, disse.

A ‘QS University Rankings’ é uma organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação em todo o planeta. Desde 2011, publica ranking específico do continente latino-americano. O ranking utiliza sete critérios de avaliação com pesos diferenciados. A reputação acadêmica tem maior peso (30%), sendo calculado com base nos resultados de uma pesquisa global de acadêmicos realizada a cada ano. Em seguida vêm os critérios de reputação de empregabilidade (20%), relação aluno/professor (10%); profissionais com doutorado (10%), artigos publicados (10%), citações por artigo (10%) e impacto na internet (10%).

A UEL se manteve como a primeira instituição pública estadual de ensino superior do Paraná e a quinta melhor estadual do país de acordo com o levantamento. Considerando somente as universidades brasileiras, a UEL também manteve a 19ª posição. Os dados do levantamento colocam a Universidade Estadual de Londrina ao lado de instituições públicas de renome internacional como USP, Unicamp e as federais do Rio de Janeiro e do Paraná.

Para a reitora Nádina Moreno, a manutenção da boa performance reflete a política de qualidade instituída internamente. “Com o significativo aumento da produção científica e ampliação do quadro docente, composto de 91% de mestres e doutores, temos conseguido elevar o nosso nível de ensino na instituição”, afirma a reitora da UEL.

A Universidade Estadual de Maringá está mais uma vez entre as cem melhores universidades da América Latina e entre as vinte e cinco melhores universidades do Brasil, ocupa a posição de número 88 no cenário latino-americano e a vigésima primeira colocação entre as universidades brasileiras. Em relação ao ranking de 2013, a UEM registrou aumento nas notas atribuídas durante a avaliação, passando de 48,2 pontos, em 2013, para 52 na avaliação deste ano.

Para a reitora em exercício da UEM, Neusa Altoé, a avaliação criteriosa é sempre positiva, pois a UEM valoriza a formação acadêmica dos docentes e dos graduados. “O trabalho coletivo da comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos) no ensino, pesquisa e extensão resulta na formação de profissionais com reputação, que farão a diferença no mercado de trabalho nacional e internacional”, disse, destacando que a UEM está sempre bem posicionada em todas as edições do ranking QS.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) também é citada entre as principais instituições de ensino latinas. Para o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, o destaque que a universidade vem conquistando no cenário nacional e internacional é resultado dos investimentos feitos nos últimos anos na estrutura física para pesquisa e políticas de verticalização do ensino. “Temos mais de 90% do corpo docente com mestrado e doutorado. Somado a isso nossos alunos vêm atingindo bom desempenho nas avaliações do MEC, conquistando espaços nos mais diversos setores do mercado de trabalho”.

AEN

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