Sanepar evita perda de R$12 milhões de litros de água em Foz

A Sanepar em Foz do Iguaçu está percorrendo as ruas da cidade em busca de vazamentos, ocultos e aparentes, na rede de distribuição de água. A pesquisa foi iniciada em março e já foram encontrados 86 vazamentos. Entre as causas mais frequentes estão as ligações clandestinas de água, o rompimento da tubulação por raízes de árvores, e o desgaste das vedações, conexões e de outros materiais.

Programa permanente da empresa, a pesquisa de vazamento é realizada, também, em caráter preventivo, em todas as regiões do Estado. O trabalho consiste em “ouvir” o movimento da água dentro da rede à procura de vazamentos ocultos. Quando há vazamento, o aparelho denominado geofone capta o som característico da água passando pela tubulação. Este aparelho é semelhante ao estetoscópio utilizado pelos médicos.

Em Foz, com o conserto, foi evitada, em 30 dias, a perda de 12,25 milhões de litros de água, o suficiente para abastecer com 10 mil litros de água 1.225 famílias de quatro pessoas, durante um mês. Desde o início da pesquisa já foram geofonados mais de 210 quilômetros de tubulação. A cidade de Foz do Iguaçu possui instalados mais de 1.000 quilômetros de rede de abastecimento de água. “Com este trabalho ostensivo, a Sanepar pretende garantir maior oferta de água para a população”, explica o gerente regional da empresa em Foz do Iguaçu, Luiz Carlos Medeiros.

Claudete Amaro, moradora do bairro Parque Ouro Verde já sentiu o benefício do trabalho. “Na minha casa havia dificuldade para encher a caixa-d’água e o chuveiro sempre dava problema. Não tinha pressão. Foram os técnicos que disseram que tinha um vazamento na rua. Agora que consertaram, não tenho mais problema para encher a caixa-d’água”, afirmou.

Em Foz do Iguaçu, a pesquisa começou a ser executada nas regiões onde foram registradas reclamações de baixa pressão e onde o índice de perdas é maior, mas toda a rede será vistoriada.

 

Enquanto um técnico caminha pela rua “ouvindo” a rede de água com o geofone, outros membros da equipe utilizam equipamento mais simples para “ouvir” os cavaletes das residências. Quando é identificado o vazamento, a rua é sinalizada para que outra equipe efetue o conserto.

Por causa do barulho, que interfere na escuta, a pesquisa é realizado em dois períodos. Na região central da cidade é executada à noite, quando o barulho provocado pelas pessoas e pelos veículos é menor. Nos bairros, onde o trânsito na rua é pequeno, o trabalho pode ser feito durante o dia.

Por AEN

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