Bioquímicos brasileiros são presos em laboratório de ecstasy no Paraguai

Uma ação da polícia do Paraguai, em conjunto com a Polícia Federal Brasileira, desmantelou uma fábrica de alta tecnologia de fabricação de ecstasy, que funcionava em uma empresa que se passava por vendedora de móveis. O laboratório com equipamentos de alta tecnologia, tinha a capacidade de produzir cerca de mil comprimidos da droga por hora. No local foram flagrados dois químicos brasileiros e dois cidadãos paraguaios.

No laboratório clandestino ainda foram apreendidos 31 quilos de cocaínas, 10 mil doses de ecstasy, além de máquinas para a fabricação dos comprimidos. O diretor da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai, Luis Rojas, disse que o fechamento do local é um duro golpe para a indústria da droga no Paraguai.

Os investigadores acreditam que a indústria clandestina tenha sido instalada no lado paraguaio de fronteira há dois meses, com o objetivo de vender a produção ao mercado brasileiro durante a Copa do Mundo.

Rojas informou ainda, que a indústria é a primeira deste tipo em território paraguaio. “É um laboratório com todas as letras, com capacidade de processar e fabricar ecstasys, visando o mercado brasileiro. Fomos notando o aparecimento graças a aparição da droga nas discotecas de Cidade do Leste e Assunção”, relatou.

A bioquímica da Senad, Rosana Benítez, explicou que a fabricação da droga é rápida e que se tiver todos os componentes químicos, o processo dura poucas horas, sendo que consiste em mistura e compressão direta. As policias investigam outras pessoas que possam estar ligadas na fabricação e tráfico da droga.

Com informações do Diário Vanguardia

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