Terceiro acusado da morte de Eduardo Mezomo nega participação

O terceiro acusado de participar no crime, identificado como sendo Marcelino Alves, se apresentou na delegacia de polícia civil na tarde de quarta-feira, 09, por volta de 16h. Em seu depoimento, Marcelino negou as acusações. Ele disse ao delegado que queria se apresentar desde segunda-feira, 07, mas seu advogado orientou aguardar. Segundo o acusado, no horário do crime, sábado, 05, ele estava na casa da ex-mulher e seus quatro filhos, localizada no Lagoa Dourada. Marcelino disse ainda que tem três testemunhas que comprovam esta versão. “Todos meus amigos ficaram desesperados quando viram meu nome na mídia”. Disse. O acusado negou também conhecer os outros acusados de envolvimento no crime. Ele contou ainda que há quatro anos está aposentado e recebe R$ 720 por mês.

Em todo seu depoimento o acusado concordou em cooperar com as investigações. Ele concordou em fazer os exames necessários e todos os procedimentos.

Por outro lado, o Delegado responsável pelo caso, Geraldo Evangelista, já era esperada a versão de defesa. “Era previsível este fato, até pela demora de apresentação e a presença de seu advogado.” Disse o delegado afirmando que foi construída a versão, exclusivamente, de defesa. Porém, o delegado ressalta há outros elementos no inquérito que confirmam a participação de Marcelino no crime. Evangelista explica que serão anexadas outras provas que faltam no inquérito para concluir a investigação. “Ao fechar a investigação vamos definir o que será feito em relação a este acusado.” Concluiu.

Na manhã de quarta-feira, 09, o Delegado da Polícia Civil, Geraldo Evangelista falou sobre o crime que vitimou o empresário Eduardo Mezomo, na noite do último sábado, 05, no centro de Foz do Iguaçu.

Dois rapazes acusados de participarem do crime já estão detidos. Segundo o delegado, a investigação apontou que a hipótese de latrocínio é a mais viável. O delegado explica que houve especulações que uma das armas apreendidas seria do empresário, “mas isso estas especulações estão descartadas. As armas eram dos criminosos.” Afirmou.

“Há relatos informais de que teve luta corporal no interior da caminhonete do empresário, o que acabou culminando nos disparos que mataram o empresário.” Disse o delegado que observou, “a maneira como encontramos um dos detidos, as roupas rasgadas e com sangue, apontava que realmente teve uma luta corporal entre ele e o empresário”.

 

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