Campesinos acusados pelo massacre de Curuguaty estão em greve de fome

Os cinco campesinos paraguaios presos acusados de participar do massacre de Curuguaty, em junho de 2012, onde policiais e sem-terras foram mortos durante um conflito terra, estão em greve de fome há 50 dias. Eles pedem liberdade por falta de provas.

Adalberto Castro, Néstor Castro, Felipe Benítez, Rubén Villalba e Arnaldo Quintana, pedem a soltura ou pelo menos uma medida alternativa, como prisão domiciliar enquanto o processo esteja em andamento.

Os cinco campesinos foram acusados pela Justiça paraguaia por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, além de tentativa de homicídio, lesão grave, associação criminal e invasão. O Ministério Público chegou a acusar os colonos por homicídio doloso, mas a justiça não aceitou por falta de provas.

O advogado dos acusados acredita que eles ainda não foram soltos porque a Justiça quer dar uma mensagem. “Um exemplo moral e social com uma construção falsa, sustentada em ideologias, o que não é admissível em um estado de direito”.

Fonte: Última Hora
Tradução: Dante Quadra

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