Policiais federais se manifestam na Ponte da Amizade

O primeiro dia de greve foi considerado um sucesso pela Federação Nacional dos Policiais Federais. Houve protestos em todo o país. Pela necessidade de obedecer à justiça, com a manutenção de parte do efetivo para cumprir as atividades essenciais, os policiais federais foram obrigados a usar a criatividade para compensar a ausência de parte do efetivo.

Com elefantes brancos infláveis, mulas, fantasias, faixas e cartazes, os grevistas alertaram para o sucateamento de um órgão que, como descreveu a representante do sindicado dos policiais federais, Bibiana Orsi,  é essencial no combate ao crime organizado e corrupção, e é estratégico para o país. Os policiais reclamam, ainda, do congelamento salarial que já dura sete anos, “nossa polícia está exatamente há cinco anos pedindo socorro.” Disse Bibiana Orsi.

Nesta quarta-feira (26) ocorre nova concentração dos grevistas em frente às unidades da Polícia Federal em todo o país. E desta vez, os agentes federais vão literalmente enxugar grandes blocos de gelo, em protesto contra o que consideram um castigo que estão sofrendo do governo federal. Em Foz do Iguaçu o protesto acontece na Ponte da Amizade e reúne outros servidores federais.

PRF

Em Foz do Iguaçu o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no estado do Paraná, seguindo diretivas e orientações da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF) realizará “Movimento Fronteira Segura” em Foz do Iguaçu, que teve início na quarta-feira (26), às 08h00 na Ponte Internacional da Amizade.

O ato ocorre em pontos estratégicos de todo o território nacional e tem por objetivo demonstrar ao governo federal e a toda sociedade, a necessidade de se tratar com seriedade a Segurança Pública nas regiões de fronteira.

Os policiais estarão reivindicando, principalmente, a regulamentação da Lei que estabelece indenização aos servidores da polícia rodoviária federal, polícia federal, receita federal, fiscais federais agropecuários e auditores fiscais do trabalho que exercem suas atividades em regiões fronteiriças ou de difícil fixação. Apesar da vigência da norma ela ainda não foi regulamentada.

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