Campanha contra o aborto busca apoio de autoridades iguaçuenses

Mônica Nasser

Considerada uma temática polêmica, o assunto aborto é tema de uma nova campanha nacional. Representantes do movimento Pró-Vida e Pró-Família visitaram Foz do Iguaçu na semana passada e foram recebidos pelo Prefeito Reni Pereira e pela Secretária da Assistência Social, Claudia Pereira. Os integrantes vieram em busca de apoio. De acordo com a Constituição Federal, a inviolabilidade da vida humana é garantida.  A lei não considera o aborto crime em três situações: se há risco de vida para a mulher causada pela gravidez, quando a gravidez é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico, ou seja, tiver uma má formação do sistema nervoso.

Os voluntários do Evento Pró-vida e Pró-família Nacional , viajam pelo País em busca do apoio das autoridades municipais em defesa do direito fundamental à vida como valor universal. Os membros realizam manifestações e orações de apoio a luta contra o aborto e em busca de um sim a vida.

Em Foz do Iguaçu, o diretor Nacional dos Eventos Pró-vida e Pró-Família, padre Pedro Steipen e o professor Paulo Vieira falou sobre a campanha e entregou camisetas com mensagens que destacam a importância de não permitir o aborto. O trabalho tem como slogan “Diga sim à vida. Diga não ao aborto, às drogas e ao tráfico de pessoas”. Folhetos de divulgação trazem as formas de aborto, com a descrição da morte do feto que ocorre por: sucção, como bebê sendo triturado e aspirado para fora do útero da mãe; curetagem, onde o bebê é cortado aos pedaços e arrancado do útero; microcesariana e químico, com o uso de pílulas abortivas.

Na defesa à vida eles destacam que o coração do bebê começa a bater com aproximadamente 20 dias. Para o padre Stepien, que também é diretor Nacional dos Eventos Pró-vida e Pró-Família, a legalização do aborto no Brasil está crescendo, ele se refere a permissão nos casos também de má formação do sistema nervoso. “Depois serão as crianças com má formação, até chegar ao ponto que aborto seja um “direito humano”, um verdadeiro absurdo, destaca o diretor. (Com AMN)

 

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