Estado de exceção não é descartado por Maduro

Mônica Nasser com Agência Brasil

O governo de Nicolás Maduro anunciou que poderá decretar estado de exceção em algumas regiões da Venezuela, o anuncio foi realizado ontem para conter o que “chama de plano de conspiração contra a estabilidade” após seis mortes confirmadas.

A situação é complicada em Valência, capital de Carabobo onde aconteceram fortes confrontos e a morte da Miss Turismo do estado, Génesis Carmona, 22 anos, que havia sido ferida na terça, quando participava de um protesto. Táchira (estado da Região Andina pode ser a primeira região neste processo de exceção.

“Se tenho que decretar estado de exceção especial para Táchira, estou pronto para decretá-lo e mandar os tanques, as tropas, a aviação, mandar toda a força militar da pátria. Estou pronto para fazê-lo. Primeiro, tenho as faculdades constitucionais para fazê-lo, tenho a claridade estratégica e tenho a lei habilitante, disse Maduro em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão

De acordo com Maduro os chamados “infiltrados” e “motorizados” seriam parte de um plano para amedrontar e criar medo na classe média venezuelana e para “injetar o ódio no país”.

Maduro defendeu que, para frear a violência, a Justiça seja acionada e revelou a existência de um plano de setores da oposição para “assassinar Leopoldo López”, o opositor detido desde terça-feira (18).

 

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