Programa Crack, é Possível Vencer deve ser implantado em Foz

Mônica Nasser

Representantes das secretarias de Assistência Social, Saúde e Guarda Municipal participaram  de um encontro onde foram discutidas dúvidas e a implantação  do programa do governo federal, “Crack, é Possível Vencer”.

Na terça-feira, 11, pela manhã, o programa foi apresentado a integrantes da rede de Saúde Mental de Foz do Iguaçu, na sede da 9ª. Regional de Saúde.  A Auditoria da 9ª Regional com a representante do Ministério, Taia Duarte Mota, técnica de políticas sociais e coordenadora geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, avaliou o trabalho na rede e debateu a implantação do programa na cidade. Um comitê municipal deverá atuar na prevenção e será debatido sobre os mecanismos de funcionamento do RAPS – Rede de Atendimento Psicossocial. Foi destacado o papel de cada secretaria municipal envolvida no programa. Em Foz fazem parte do comitê as secretarias de Governo, Esporte, Educação, Assistência Social, Saúde e Fundação Cultural.

“Devemos ampliar o trabalho na prevenção oferendo os recurso para os jovens como esporte laser e outras atividades que podem fazer afastar eles das drogas.Este Programa vem ampliar o que já oferecemos em termo de tratamento”, lembrou Ana Paula coordenadora da Sáude Mental.

A atuação é na prevenção e no cuidado ao usuário de droga, com ações conjuntas com todos os órgãos. Um dos focos é a reinserção do usuário na sociedade com um trabalho nas escolas e até com a Guarda Municipal, com monitoramento.

O Programa foi criado em 2011, pelo governo federal e atua com bases móveis, videomonitoramento, policiamento ostensivo e tratamento. Os eixos desenvolvidos são, cuidado, autoridade e prevenção. Hoje não existe um programa específico para o crack no município de Foz do Iguaçu, o trabalho é realizado junto com o CAPS ad (Álcool), anexo ao Posto de Saúde da Vila Yolanda.

Também os órgãos de segurança estão envolvidos no programa. Grupos de Guardas Municipais, policiais Militares, Civis e Rodoviários Federais, já fizeram um treinamento para a abordagem desse público.

“O Comitê já funciona mensalmente e colocamos a par de todos o que cada secretaria esta fazendo e colocamos  que existe um site específico em que cada atividade é detalhada existe um cronograma”, lembrou Ana.

O comitê criado em dezembro já tem estratégias definidas como a implantação de um terceiro Caps – Centro de Atenção Psicossocial , que vai atender na região da Vila Portes, 24 horas por dia. O município já conta com o Caps I, para atendimento de crianças e adolescentes , o Caps AD de álcool e drogas. Também está sendo definida a implantação de dez leitos, para internamento desses pacientes, além do Consultório na Rua, que é um veículo para abordagens em atendimento às denúncias de pessoas drogadas nas ruas da cidade. Um carro já foi adaptado para esse serviço e está praticamente pronto para iniciar as atividades. A equipe que irá trabalhar nesse consultório será formada por dois enfermeiros e um educador, que receberão treinamento específico para essas ocorrências.

 

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