Cães recolhidos pelo CCZ podem ser adotados por famílias

Por Daryanne Cintra

A equipe do Centro de Controle de Zoonoses em Foz continua prestando o serviço de recolhimento de animais das ruas. Porém, a diferença é que nem todos são recolhidos, apenas são retirados das ruas os cães e gatos considerados agressivos ou que estejam em situação grave de saúde. Os animais que são tidos como agressivos, passam por um período de adequação no CZZ, e recebem todo o atendimento básico de saúde. Após esse período, eles são colocados para doação, e caso não haja a adaptação do animal ou da família que adotou, o bichinho pode voltar ao CCZ. Atualmente sete animais esperam por um novo lar.

Já os animais que estejam em estado crítico de saúde, sem possibilidade de reversão, esses são sacrificados. De acordo com o médico veterinário no CZZ, Carlos Eduardo de Santi, a eutanásia acontece em situações onde não existem maneiras de salvar a vida do animal. “O animal vítima de atropelamento, por exemplo, esse é sacrificado. Infelizmente não temos uma estrutura para procedimentos cirúrgicos. Mas o número de eutanásia é pequeno em vista da quantidade de animais que recolhemos das ruas, com base nos critérios do CCZ”, explicou.

Para tentar aliviar o número de cães e gatos abandonados nas ruas de todo o Brasil, o Governo Federal criou o projeto da Guarda Responsável. Aqui em Foz do Iguaçu a ação recebeu uma lei complementar (nº196), que deve ser sancionada pelo Prefeito Municipal ainda este ano. Essa lei prevê um trabalho de reeducação amplo na cidade. Prevê a criação de um centro populacional, onde serão cadastrados todos os proprietários de animais, a implantação de micro-chip nos animais, um programa de castração para famílias de baixa renda, e prevê ainda um limite máximo de animais por residência, sendo 4 cães e 4 gatos.

De acordo com Carlos de Santi, depois de a lei ser sanciona do prefeito as ações serão postas em prática pelo CCZ. “Além disso, é importante dizer que a lei complementar foi criada com base nas reuniões do centro, da Secretaria do Meio Ambiente, com a participação da população, ONGs que cuidam de animais e representantes da Itaipu”. Ainda conforme disse Santi, sessões públicas foram realizadas na Câmara de Vereadores sobre o assunto, no ano passado.

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