Brasil tem 271,1 milhões de linhas de celular

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contabilizou, em 2013, 271,1 milhões de linhas de telefonia móvel ativas, o que representa um crescimento de 3,55% na comparação com o ano anterior – ou 9,92 milhões de adesões ao longo do ano. Desse total, 211,58 milhões de linhas (ou 78,05% do total) são relativos a acessos pré-pagos, enquanto 103,11 milhões (21,95%) correspondem a serviços pós-pagos. A telefonia móvel de quarta geração (4G) contabilizou, no mesmo período, primeiro ano de operação, 1,31 milhão de terminais com o serviço.

Já o índice de teledensidade – que mede a quantidade de linhas de celular por habitante – registrado em 2013 ficou em 136,45 acessos por 100 habitantes. Com 6,1 milhões de linhas móveis, a unidade federativa que apresentou maior índice de teledensidade foi o Distrito Federal, com 222,95 acessos por 100 habitantes. Já o estado que apresentou o menor índice, no mesmo período, foi o Maranhão (95,37), que tem 6,41 milhões de linhas ativas. São Paulo é o estado com maior número de linhas ativas: 65 milhões, com teledensidade de 153,7 acessos para cada 100 habitantes.

A operadora que detém maior número de acessos é a Vivo: 77,24 milhões, o que corresponde a uma participação de 28,49% do mercado. Em segundo lugar está a Tim, com 73,43 milhões de acessos e uma participação de 27,09% do mercado. Em seguida estão a Claro, com 68,7 milhões de acesso e uma participação de 25,34%; e a Oi, com 50 milhões de acessos e 18,52% de participação do mercado. A consolidação desses números foi divulgada hoje (27), em nota, pela Anatel.

Dígito a mais

Os números de telefone celular dos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Amapá e Roraima terão um dígito a mais a partir de 2 de novembro. O dígito 9 deve ser incluído antes dos números com DDD 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99. O aviso foi publicado hoje no Diário Oficial da União.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), após 2 de novembro, as ligações feitas com oito dígitos ainda serão completadas por tempo determinado, para adaptação das redes e usuários. As pessoas receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem. Após o período de transição, as chamadas com oito dígitos não serão mais completadas.

Além das adequações técnicas por parte das prestadoras de serviço de telecomunicações, a medida vai demandar adequações em equipamentos e sistemas privados como, por exemplo, equipamentos de PABX e agendas de contato.

No final de outubro, os números de telefone celular do Rio de Janeiro e do Espírito Santo sofreram a alteração. O dígito 9 foi acrescentado antes dos números que têm DDD 21, 22 e 24, 27 e 28. O DDD 11, da cidade de São Paulo, passou pela mudança em julho de 2012 e, em agosto do ano passado, foi a vez dos demais DDDs do estado (12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19). A Anatel informou que o nono dígito será implementado em todo o país até o fim de 2016.

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