Bancários rejeitam proposta da Fenabran e greve continua

Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Confran) rejeitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenabran) e greve continua por tempo indeterminado. Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de Foz do Iguaçu e região, Cristina Delgado, não foi necessário assembléia regional, uma vez que a idéia é realizá-la diante de proposta digna de discussão e as agências continuaram fechadas. “A paralisação deve se fortalecer ainda mais. A Fenabran fez uma proposta sem se quer ter ouvido os bancários na mesa de negociação foi considera indigna e o próprio comando rejeitou essa proposta”, pontua Delgado.

A Fenabran ofereceu reajuste salarial de 7,1%, ou seja, aproximadamente 1% de aumento real. Os bancários pedem índice de 11,93% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.860,21 e PLR de três salários base, mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. Além disso, eles pedem a valorização dos vales refeição e alimentação (no valor de um salário mínimo, R$ 678,00) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.

Em relação à falta de dinheiro nos caixas, Cristina Delgado explica que não há ligação com a greve, uma vez que é de responsabilidade dos bancos abastecer os caixas e deixá-los funcionando. “O dever do sindicato, respeitando a decisão da assembléia é garantir o contingente mínimo para fazer o tratamento dessas operações. “Isso nós estamos cumprindo, em cada banco”, fecha a presidente.

Correios – Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafo (ECT) tem dissídio marcado para esta terça-feira, dia 08, no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília, a partir das 14h30. Enquanto isso, a entrega de correspondências continua paralisada em boa parte do país.

As reivindicações da Fentect são reposição salarial de 7,13% referentes à 2012/2013; aumento de 15%; um linear de R$ 200 e 20% das perdas históricas, a ser negociadas a partir de dezembro. A proposta apresentada ontem pela ECT foi de 8% de reajuste linear e 6,27% nos outros benefícios. Atualmente o piso salarial dos Correios é R$ 1.004.

Por Keyla Cristina

Sair da versão mobile