Seis pessoas podem ter participação na morte de Jeca Espetinho

Na tarde de ontem, a Polícia Civil de Foz do Iguaçu informou que um quinto envolvido na morte do empresário Geverson Luiz Venson, o “Jeca Espetinho”, teria sido reconhecido. O homem seria um funcionário da vítima, que teria passado informações sobre a rotina de Jeca à quadrilha que praticou a tentativa mal sucedida de assalto. Com este, cinco envolvidos já foram ouvidos pelas autoridades.

“Tenho acompanhado de perto e cheguei à conclusão inequívoca da participação dessas pessoas da forma com que explicitamos ontem. Essas pessoas são os autores do assalto e não tenho dúvida da participação do funcionário”, disse Alexandre Macorin, delegado-chefe da 6° Subdivisão Policial.

Na manhã desta terça-feira, em entrevista ao Jornal da Cultura, nos estúdios da emissora, Dr. Macorin informou que uma nova pessoa está sendo investigada, passando para seis o número de envolvidos na tentativa de assalto que acabou no assassinato do empresário iguaçuense. O sexto elemento pode ser um prestador de serviços das lanchonetes Jeca Espetinho.

“Eles estavam a três semanas arquitetando essa abordagem, que era pra ter acontecido em cima da esposa do empresário. Eles começaram a seguir, as abordagens se tornaram frustradas. Eu acredito que eles tenham estudado o local e partido para um plano B, já que eles não estavam conseguindo fazer essa abordagem na rua”, relatou Macorin.

O delegado falou ainda, que poderá ser feito uma reconstituição do crime, que serviria para individualizar a conduta de cada acusado. “Para que cada um responda na medida de sua culpabilidade. Isso facilitaria o trabalho do Ministério Público”, ressaltou.

Denúncias

O delegado-chefe destacou também, que cerca de 500 ligações foram feitas para o disque-denúncia da Polícia Civil 197, com informações que podem ajudar a solucionar o caso. “Estamos fazendo um trabalho de inteligência desde o dia do crime e esse trabalho continua após a investigação. Muitas vezes a população não tem acesso a esses dados, não sabe como funciona esse trabalho. Mesmo com a confissão, com as provas já produzidas, nós queremos corroborar ainda mais esse inquérito policial”, considerou.

Por, Dante Quadra

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