Greve dos bancários em Foz chega ao sexto dia à espera de contraproposta

A greve nacional dos trabalhadores das agências bancárias completou seis dias nesta terça-feira (24). Os bancários esperam uma contraposta dos banqueiros, que ainda não sinalizaram atender as exigências dos funcionários. Em Foz do Iguaçu, a presidente do Sindicato dos Bancários, Cristina Delgado, informou nesta manhã que a contraproposta deve ser apresentada até amanhã.

Uma das reivindicações pedidas pela classe, é o reforço na segurança das agências. “É terrível pensar que a Polícia Militar tenha que fazer a segurança. Eles ganham demais e tem a obrigação de oferecer segurança”, disse Delgado.

Com as agências fechadas, aumentou o número de pessoas que procuram as agências lotéricas para realizar pagamento de contas. Por isso, a PM reforçou a segurança na área central de Foz do Iguaçu e orienta a população a tomar cuidado redobrado ao transportar dinheiro.

Sobre uma possível falta de dinheiro em caixas eletrônicos espalhados pela cidade, Cristina Delgado informa que ainda não existe esse risco, sendo que a manutenção mínima ainda é realizada. “A greve se estendeu para toda nossa base, em outras cidades da região”, finalizou.

Em todo o país mais de 9 mil agências bancárias aderiram a greve, nos 26 estados e mais o Distrito Federal. Enquanto os bancos oferecem 6,1% de aumento, a categoria reivindica reajuste de 11,93% (5% de aumento real, além da inflação), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 5.553,15 e piso salarial de R$ 2.860,21.

Para não perder o prazo das contas, a população pode fazer o pagamento de faturas em agências Lotéricas, farmácias e correspondentes bancários.

Por, Dante Quadra

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