Polícia não acredita em legítima defesa de homem que esfaqueou assaltante

Após o crime da tarde de terça-feira (3), onde um homem foi morto em um posto de combustível da Vila Portes, os policiais militares foram orientados a levarem o suspeito, Valmir Ravaioli, para a Delegacia de Homicídios, onde ele foi autuado em flagrante e interrogado.

“Conversamos longamente com o autuado, que contou em detalhes que teria se desentendido com a vítima, tendo em vista que pessoas que possuiriam estabelecimento comercial nas mediações da Vila Portes, teriam solicitado que ele conversasse com a vítima ou convencesse que a vítima saísse do local por suspeita que ele teria praticado ou praticaria o crime de furto ou roubo naquela região”, relatou o delegado-chefe da Homicídios, Marcos Araguari.

Tanto essa versão, como a de legítima defesa alegada por Valmir, são fracas no entendimento do delgado-chefe. “Quando indagamos a ele porque motivo ele estaria se desentendendo com a vítima por conta de um roubo ou de um furto e não acionou a polícia, neste momento então ele se confundiu e acabou não conseguindo explicar essa versão baseada na legítima defesa. Isso fez então que nós nos convencêssemos que realmente aconteceu um crime de homicídio”, explicou Marcos Araguari.

O suspeito está preso desde as 20h de terça-feira (3), quando acabaram os procedimentos policiais e ele foi encaminhado para a carceragem da 6° Subdivisão Policial. A polícia ainda não conseguiu ver os antecedentes de Valmor, uma vez que ele pode ter identidade do estado de Santa Catarina.

Sobre a vítima, os peritos criminais devem tirar as digitais e encaminhar para Curitiba, onde um exame poderá identificar a pessoa morta com um golpe de faca. O corpo ainda se encontra no Instituto Médico Legal de Foz do Iguaçu.

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