Sistema de Monitoramento de Fronteira deve ser concluído em 60 anos

Durante audiência no Senado Federal o general-de-divisão do Exército, Antonio Santos, defendeu a prioridade na instalação do Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). O militar citou estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) que demonstram o alto custo para o Brasil do combate à violência. Segundo dados do IPEA este custo equivale a 5% do PIB, ou seja, R$ 224 bilhões no ano.

Orçado em R$ 12 bilhões, o projeto deveria estar concluído em dez anos. O problema é que, pela atual forma de destinação de recursos, esse prazo pode chegar a 60 anos. O

Sisfron engloba uma faixa de 17 mil quilômetros que separa o Brasil de 11 países vizinhos e se estende por dez Estados. Hoje o sistema está em fase inicial de implantação em Dourados, Mato Grosso do Sul, com cerca de 600 quilômetros nas fronteiras com Paraguai e Bolívia.

A previsão é que a iniciativa terá como uma de suas mais importantes missões o combate à criminalidade, sobretudo a ligada ao tráfico de armas e de drogas. O Sisfron é coordenado pelo Exército e funciona em parceria com a Polícia Federal, as Secretarias de Segurança dos Estados, a Receita Federal e o IBAMA.

Reportagem – Ygor Kramer

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